Poesias, textos e notícias

ELEGENDO PRIORIDADES – Chocolate quente

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Elegendo Prioridades – Chocolate Quente. Disponível em: http://sites.google.com/site/fraternidadeirmaolazaro/mensagens/elegendo-prioridades-chocolate-quente – Acesso em 03 jun. 2011.

DESIDERATA (Igreja de Saint Paul, Baltimore, 1693)

“Ande placidamente entre o barulho e a pressa e lembre-se de que a paz pode existir no silêncio. Mantenha-se em bons termos com todas as pessoas tanto quanto possível sem se render. Diga a sua verdade tranquila e claramente e ouça os outros, mesmo os obtusos e ignorantes, eles também têm a sua história. Evite as pessoas ruidosas e agressivas sem vexações ao espírito. Se você se comparar com os outros poderá tornar-se vaidoso e amargo, pois sempre haverá pessoas maiores e menores que você. Desfrute das suas realizações como também de seus planos. Mantenha-se interessado na sua própria carreira por humilde que seja; é uma verdadeira posse nas mutações do destino. Seja prudente nos negócios, pois o mundo está cheio de trapaças. Mas não deixe isto tornar você cego à virtude; muitas pessoas lutam por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmo. Seja você mesmo. E sobretudo não finja afeição. Também não seja cínico a respeito do amor, pois acima de toda a aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva. Recolha mansamente o conselho dos anos, renunciando graciosamente às coisas da juventude. Nutra sua força espiritual para que o proteja da desgraça repentina. Porém, não se aflija com coisas imaginárias; muitos temores nascem da fadiga e da solidão. Junto a uma disciplina saudável, seja gentil para consigo mesmo. Você é uma criatura do universo, não menos que as árvores e as estrelas. Você tem o direito de estar aqui, e seja evidente ou não para você, o universo sem dúvida se desenvolve como deve. Portanto, esteja em paz com Deus, e quaisquer que sejam os seus trabalhos e aspirações, mantenha-se em paz com a sua alma. Com todos os seus fingimentos, trabalhos e sonhos desfeitos, este continua sendo um mundo bonito. Tome cuidado, esforce-se para ser feliz!” REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: SANTOS, William Douglas Resinente dos. Como passar em provas e concursos: tudo o que você precisa saber e nunca teve a quem perguntar. 21 ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. P. 546.

Persistência

Vou reproduzir, humildemente, uma singela e simples história que me contaram sobre perseverança, virtude que todos nós precisamos treinar diariamente: um indivíduo quer quebrar uma pedra, e para isso utiliza um martelo. Se a pedra somente se rachar de uma vez, quebrando na centésima martelada, quantas marteladas foram necessárias para quebrá-la!? 100 marteladas, correto!? Mas e se o indivíduo tivesse desistido na nonagésima nona martelada!? Nenhum efeito ele veria. Vamos, assim, continuar tendo coragem e humildade sempre, virtudes que precisam ser treinadas todos os dias por todos nós, com muita disposição. Forte abraço com os melhores votos de sucesso!

Comentários (18)
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    Érika jun 24 2011 - 18:46 Responder

    Para prestigiar o site e homenagear tardiamente o centenário de Noel Rosa (ocorrido em 11/12/2010) , ofereço em colaboração à seção de “Poesias e textos”, uma das obras do “poeta da Vila”, a qual, no meu entendimento, é uma de suas melhores.

    Habeas-corpus
    Noel Rosa

    No tribunal da minha consciência
    O teu crime não tem apelação
    Debalde tu alegas inocência
    Mas não terás minha absolvição

    Os autos do processo da agonia
    Que me causaste em troca ao bem que fiz
    Correram lá naquela pretoria
    Na qual o coração foi o juiz

    Tu tens as agravantes da surpresa
    E Também as da premeditação
    Mas na minh’alma tu não ficas presa
    Porque o teu caso é caso de expulsão

    Tu vais ser deportada do meu peito
    Porque teu crime encheu-me de pavor
    Talvez o habeas-corpus da saudade
    Consinta o teu regresso ao meu amor

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    Diogo Ribeiro mar 15 2012 - 18:21 Responder

    DESPERTAR É PRECISO

    Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
    Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
    Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada.
    Vladimir Maiakóvski

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    Diogo Ribeiro mar 15 2012 - 18:22 Responder

    Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas, ambíguas diante dos apaixonados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis, mas guardam certa distância, não invadem o casulo imantado que envolve os amantes e que pode explodir como um terreno minado, muita cautela ao pisar nesse terreno. Com sua disciplina indisciplinada, os amantes são seres diferentes e o ser diferente é excluído porque vira desafio, ameaça.
    Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao Jardim do Paraíso, provaram da Árvore do Conhecimento e agora sabem
    Lygia Fagundes Telles

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    Diogo Ribeiro abr 6 2012 - 20:00 Responder

    Matéria “A química presente nas atividades do dia-a-dia” da Revista Superinteressante. Acesse: http://super.abril.com.br/ciencia/reacoes-bom-dia-quimica-presente-atividades-dia-a-dia-439756.shtml

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    Diogo Ribeiro abr 6 2012 - 20:35 Responder

    Reportagem “Escovar os dentes 2 vezes por dia reduz risco de doenças cardíacas” da Revista Exame. Acesse: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/escovar-dentes-2-vezes-dia-reduz-risco-doencas-cardiacas-564364

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    Diogo Ribeiro abr 6 2012 - 20:37 Responder

    “Dentes perfeitos para rir à vontade”, notícia da Revista Superinteressante. Acesse: http://super.abril.com.br/saude/dentes-perfeitos-rir-vontade-446372.shtml

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    Diogo Ribeiro abr 6 2012 - 20:44 Responder

    Revista Veja: “Trabalho na dose certa. Não tirar férias e trabalhar mais horas que o razoável
    prejudica a saúde e compromete o desempenho profissional.” É óbvio e também é difícil de cumprir,
    mas sempre é bom relembrar. Para ler a notícia completa, acesse: http://veja.abril.com.br/061099/p_144.html

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    Eunice mai 14 2012 - 1:12 Responder

    Tênis e Frescobol (Rubem Alves)
    “ Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (qualquer tipo de relação ) são de dois tipos: há os casamentos do tipo ‘tênis’ e há os casamentos do tipo ‘frescobol’.
    Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico-me…
    O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada – palavra muito sugestiva – que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
    O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir… E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos… A bola são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras…”

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    Larissa jun 17 2012 - 17:58 Responder

    “Sonata ao luar voltar
    Quem de nós não teve um momento de extremada dor?
    Quem nunca sentiu, em algum momento da vida, vontade de desistir?
    Quem ainda não se sentiu só, extremamente só, e teve a sensação de ter perdido o endereço da esperança!
    Nem mesmo as pessoas famosas, ricas, importantes, estão isentas de terem seus momentos de solidão e profunda amargura…
    Foi o que ocorreu com um dos mais reconhecidos compositores de todos os tempos, chamado Ludwig Van Beethoven, que nasceu no ano de 1770 em Bonn, Alemanha, e faleceu em 1827, em Viena, na Áustria.
    Beethoven vivia um desses dias tristes, sem brilho e sem luz. Estava muito abatido pelo falecimento de um príncipe da Alemanha, que era como um pai para ele.
    O jovem compositor sofria de grande carência afetiva. O pai era um alcoólatra contumaz e o agredia fisicamente. Faleceu na rua, por causa do alcoolismo.
    Sua mãe morreu muito jovem. Seu irmão biológico nunca o ajudou em nada, e, além disso, cobrava-lhe aluguel da casa onde morava.
    A tudo isto soma-se o fato de sua doença agravar-se. Sintomas de surdez começavam a perturbá-lo, ao ponto de deixá-lo nervoso e irritado.
    Beethoven somente podia escutar usando uma espécie de trombone acústico no ouvido, o que seria para nós, hoje, um tipo de aparelho auditivo.
    Ele carregava sempre consigo uma tábua ou um caderno, para que as pessoas escrevessem suas idéias e pudessem se comunicar, mas elas não tinham paciência para isto, nem para ler seus lábios.
    Notando que ninguém o entendia nem o queriam ajudar, Ludwig se retraiu e se isolou. Por isso conquistou a fama de misantropo.
    Foi por todas essas razões que o compositor caiu em profunda depressão. Chegou a redigir um testamento dizendo que ia se suicidar.
    Mas como nenhum filho de Deus está esquecido, vem a ajuda espiritual através de uma moça cega, que lhe fala quase gritando.
    Ela morava na mesma pensão pobre, para onde Beethoven havia se mudado, e daria tudo para enxergar uma noite de luar…
    Ao ouvi-la Beethoven se emociona até as lágrimas…
    Afinal, ele podia ver! Ele podia escrever sua arte nas pautas…
    A vontade de viver volta-lhe renovada e ele compõe uma das músicas mais belas da humanidade: Sonata ao luar.
    No seu tema, a melodia imita os passos vagarosos de algumas pessoas. Possivelmente os dele e os dos outros que levavam o caixão mortuário do príncipe, seu protetor.
    Olhando para o céu prateado de luar, e lembrando da moça cega, como a perguntar o porquê da morte daquele mecenas tão querido, ele se deixa mergulhar num momento de profunda meditação transcendental…
    Alguns estudiosos de música dizem que as três notas que se repetem insistentemente no tema principal do 1º movimento da Sonata, são as três sílabas da palavra por quê? ou outra palavra sinônima, em alemão.
    Anos depois de ter superado o sofrimento, viria o incomparável Hino à alegria, da 9ª sinfonia, que coroa a missão desse notável compositor, já totalmente surdo.
    Hino à alegria expressa a sua gratidão à vida e a Deus por não haver se suicidado.
    Tudo graças àquela moça cega que lhe inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar…
    Usando sua sensibilidade Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pelas claridades da lua, para alguém que não podia ver com os olhos físicos…
    ***
    A música desperta na alma impressões de arte e de beleza que são o júbilo e a recompensa dos espíritos puros, uma participação na vida divina em seus deleites e seus êxtases.
    A música, melhor do que a palavra representa o movimento, que é uma das leis da vida; por isso ela é a própria voz do mundo superior.
    Porém, unida a palavras malsãs, a música não é mais do que um instrumento de perversão, um veículo de torpeza que precipita a alma nas baixas sensualidades, corrompendo os costumes.
    Pense nisso, e busque alimentar sua alma com melodias que expressem arte e beleza, que falem do bom e do belo.
    Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história narrada pelo músico Enrique Baldovino e em algumas frases do livro “O Espiritismo na Arte”, de Léon Denis”.

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    Diogo Ribeiro jul 2 2012 - 12:55 Responder

    Roberto Shinyashiki:

    MEIO ou DESCULPA

    “Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Não se compare à maioria pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois ‘Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.’ “

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    Eunice Andrade jul 31 2012 - 17:06 Responder

    “Vossos filhos não são vossos filhos.
    São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
    Vêm através de vós, mas não de vós.
    E embora vivam convosco, não vos pertencem.
    Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
    Porque eles têm seus próprios pensamentos.
    Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
    Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
    Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
    Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
    Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
    Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
    O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
    Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
    Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
    Pois assim como ele ama a flecha que voa,
    Ama também o arco que permanece estável.”

    Gibran Kahlil Gibran

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    Eunice Andrade ago 11 2012 - 4:25 Responder

    “ É preciso advogar por todas as causas
    Das causas ditas perdidas, advogar a esperança
    Das causas ditas ganhas, advogar perseverança
    E quando não se acreditar na justiça
    Que se faça uma revolução otimista

    Revirando o preconceito, a injustiça, a rivalidade
    Advogando em busca de alguma verdade
    Ainda que haja desavença
    Existe um lugar para crença
    Pois, advoga-se por acreditar

    E é preciso sempre advogar”

    11 de Agosto – Dia do Advogado

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    Eunice Andrade ago 25 2012 - 13:47 Responder

    “Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
    Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
    E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”

    Cora Coralina

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    Eunice Andrade set 21 2012 - 3:34 Responder

    Tu eras também uma pequena folha
    que tremia no meu peito.
    O vento da vida pôs-te ali.
    A princípio não te vi: não soube
    que ias comigo,
    até que as tuas raízes
    atravessaram o meu peito,
    se uniram aos fios do meu sangue,
    falaram pela minha boca,
    floresceram comigo.

    Pablo Neruda

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    Eunice Andrade nov 19 2012 - 14:50 Responder

    As Atitudes Tudo ou Nada

    Percebo que as pessoas que decidem transformar sua vida desenvolvem um tipo especial de atitude.
    Elas se empenham em cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço.
    Elas vêem a construção do futuro como a única forma de viver como fazem os oficiais com seus soldados em situações desfavoráveis de batalha.

    Em outras palavras, decidem queimar as pontes que permitem retroceder.
    Nessas decisões radicais, é importante assumir, também, um comportamento radical.
    Nos grupos de Alcoólicos Anônimos fala-se muito sobre o perigo de tomar um único copo de bebida, pois a decisão de parar de beber tem que vir acompanhada de uma atitude do tipo tudo ou nada.

    Uma pessoa dependente dos pais que resolve morar sozinha não pode mais chegar atrasada ao emprego porque perdeu a hora.
    Terá, pelo menos, de comprar um despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-la toda manhã.
    Um empresário que está à beira da falência não pode continuar gastando sem nenhum controle.

    A decisão de partir para o tudo ou nada é somente o primeiro passo.
    Depois da decisão, precisa haver atitude.

    Há pessoas que se casam, mas querem levar a vida de solteiras.
    Resultado: o casamento fracassa.

    Há pessoas que decidem ter filhos, mas querem continuar a viver como se os filhos não existissem.
    Resultado, teremos crianças órfãs de pais vivos.

    Lembre-se, há dois tipos de atitudes:

    as atitudes tudo ou nada

    e as atitudes mais ou menos.

    Uma atitude mais ou menos sempre leva

    a um resultado medíocre.

    É importante entender com toda clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se não fizéssemos nada.

    Quem quer fazer uma revolução na vida precisa tomar uma atitude radical.
    E, quando se toma uma decisão radical, é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos com comprometimento, determinação e fé.
    Nossas atitudes devem ter a mesma intensidade das decisões que tomamos.

    Uma atitude tudo ou nada é mergulhar em um novo amor como se sua respiração dependesse da respiração do seu companheiro.

    É sair da casa dos pais e cuidar de suas responsabilidades como se houvesse apenas você no mundo para pagar suas contas.

    É aprender uma nova profissão como se sua vida dependesse dessa empreitada.

    É abraçar o novo emprego como se essa fosse a última oportunidade de sua vida.

    Porque é preciso correr atrás de nossos objetivos com a determinação de um faminto que anseia por um prato de comida.

    Buscar a água como um homem perdido no deserto.

    Dançar a música da vida como se seu corpo e sua alma fossem instrumentos dessa música!

    Afinal, se você romper as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de verdade!

    Roberto Shinyashiki

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    Diogo Ribeiro dez 2 2012 - 16:16 Responder

    Salman Khan conta suas descobertas sobre o aprendizado

    Preservando o estilo coloquial, livro do matemático americano que usa a tecnologia para romper o marasmo na escola chega ao Brasil em janeiro

    por Nathália Butti

    Agora em livro – Sal em frente à sua “academia”: ele narra suas descobertas como o mestre de milhões de alunos (Gilberto Tadday)

    O matemático americano Salman Khan, ou Sal, tornou-se o mais bem-sucedido professor de todos os tempos sem nenhuma base teórica na área da pedagogia nem trânsito no mundo dos especialistas em educação. Aos 36 anos, ele nunca chegou a demonstrar ambição de se converter em um grande pensador da sala de aula, mas vem se firmando como alguém com um olhar muito pragmático e ácido sobre a escola. Sal não muda o tom em seu recém-lançado The One World Schoolhouse: Education Reimagined, best-seller nos Estados Unidos, com chegada ao Brasil prevista para janeiro com o título Um Mundo, uma Escola (Editora Intrínseca; 272 páginas; 29,90 reais). Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas – já vistas 200 milhões de vezes na rede -, ele expõe pela primeira vez de forma mais organizada suas descobertas sobre o aprendizado. Incentivado pelos colegas do Vale do Silício, onde fincou sua Khan Academy, até arrefeceu um pouco o ritmo frenético com que produz conteúdo em quarenta áreas do conhecimento – algo que parecia impossível para quem o conhece bem – para concluir o texto sobre o qual se debruçou por dois anos. “Não tenho a pretensão dos grandes teóricos, mas uma experiência concreta que sinaliza para uma escola menos chata”, resume a VEJA o entusiasmado Sal.

    O mérito número 1 desse jovem matemático que coleciona ainda graduações em ciências da computação e engenharia elétrica e uma passagem pelo mercado financeiro é mostrar que a transformação da escola – ainda baseada no velho modelo prussiano do século XVIII – não requer nada de muito mirabolante nem tão dispendioso. Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso. Ele infdaga: “Se todas as pesquisas da neurociência já provaram que as pessoas perdem a concentração em longas palestras, por que a aula-padrão é expositiva e leva uma hora?”. Suas lições virtuais não passam de vinte minutos. Sal se declara ainda contra a falta de ambição acadêmica, uma das raízes do fracasso escolar. “O aprendizado de hoje é como um queijo suíço, cheio de buracos, e isso é estranhamente tolerado. Os alunos mudam de capítulo sem ter assimilado o anterior”, dispara com o mesmo ímpeto com que combate a monotonia na sala de aula. “Enquanto o mundo requer gente criativa e com alta capacidade inovadora, o modelo vigente reforça a passividade”, diz.

    Uma de suas grandes contribuições é mostrar como a tecnologia pode revirar velhas convicções sobre a escola, área em que ainda paira uma zona de sombra – inclusive no Brasil. As iniciativas nesse campo costumam se limitar a prover acesso a computadores e tablets sem que se faça nada de verdadeiramente útil, muito menos revolucionário, com eles. Sal aponta dois caminhos. O primeiro requer bons professores para lançar na rede conteúdo do mais alto nível para ser visto de qualquer lugar e no ritmo de cada um. De tão simples parece banal, mas ele reforça que pode estar justamente aí a chave para um novo tipo de escola. “A criança assiste em casa à melhor aula possível, e o tempo na escola passa a ser usado de forma muito mais produtiva, para dúvidas e projetos intelectualmente desafiantes”, explica. O outro caminho descortinado por ele passa pela possibilidade que o computador traz de monitorar o desempenho dos alunos em tempo real – algo que, se bem aplicado, pode se converter em uma ferramenta valiosa. O próprio Sal desenvolveu um programa que permite ao professor visualizar o desempenho do aluno no instante exato em que ele resolve os desafios propostos no site da Khan Academy. Assim que a dúvida aparece, e antes que as lacunas se cristalizem, o mestre entra em ação. Os bons resultados de escolas que começam a adotar o sistema são um sinal de que Sal envereda por uma trilha acertada.

    Um capítulo do livro é dedicado à sua própria trajetória e ajuda a desvendar o que o fez percorrer o improvável caminho da docência. Sal conta que achava “entediantes” as aulas na escola e, depois, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Começou aí a imaginar maneiras de tornar o aprendizado mais atraente. Suas aulas fizeram sucesso primeiro no círculo familiar, mas, ao colocá-las gratuitamente na rede, em 2004, logo conquistou milhares de pessoas, atraídas pela mescla de espontaneidade, entusiasmo e excelência. Fã incondicional da Khan Academy, o fundador da Microsoft, Bill Gates, foi quem deu à mãe de Sal alento em relação aos novos rumos profissionais do filho. “O dia em que apareci na Fortune como o professor preferido de Gates foi o primeiro em que minha mãe não fez cara feia por eu não ter cursado medicina”, lembra um bem-humorado Sal. Defensor do básico – o bom conteúdo bem dado -, ele tem uma utopia de escola em que a curiosidade e a iniciativa sejam instigadas em grau máximo. De tão acelerado, faz reuniões de trabalho enquanto se exercita e costuma pular refeições – ritmo que contrasta com o do muito mais lento mundo da educação no qual ingressou. “É preciso romper de uma vez por todas com a inércia”, conclui.

    O ídolo virou fã – “Só quando apareci na Fortune como o professor preferido de Gates minha mãe deixou de fazer cara feia”, conta Sal

    Inovação – Tecnologia na escola: lições valiosas sobre uma área em que educadores do mundo todo ainda fazem voo cego.

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    Diogo Ribeiro fev 11 2013 - 20:00 Responder

    Famosos, milionários e… professores [por Monica Weinberg, de Seul]

    “Na Coreia do Sul, onde o ensino é obsessão nacional, quem se destaca por dar boas aulas atrai multidões de alunos, vira celebridade e até distribui autógrafos!”

    Simplesmente imperdível!

    Artigo da Revista Veja de 28 nov. 2012 – Editora Abril, edição 2.297, ano 45, n. 48. p. 168-172.

    Um extrato do referido artigo pode ser lido pelo site http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/famosos-milionarios-professores-736043.shtml. Acesso em 25 nov. 2013

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